quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Vi esse texto no Blog do joãopaulo-mendes.blogspot.com.br, gostei, então colei aqui:
TROCA DE EMAIL NO CURSO DE DIREITO
No e-mail da turma de Direito na qual curso o sexto período, um e-mail sobre a frase de Descartes "penso, logo existo", seguido de um artigo de um aluno do curso questionando o comportamento da sociedade atual acerca do PENSAR.
Como cristãos devemos enxergar o todo através das lentes do Cristianismo bíblico, aí então escrevi algo sobre o que penso:
Fique à vontade para comentar, até discordar:
Caro xxxx,
A frase do Descartes expressa, realmente, a existência do homem quando ele pensa (óbvio). Então, penso que posso concluir, se não pensa, logo não existe no aspecto que o autor queria dizer. Sendo assim muitos estão "mortos" no sentido que voçe disse, pois não pensam, mas permitem que a mídia, o meio e outros pensem por eles.
Deixe-me expressar o que PENSO, talvez estimule alguém a pensar, pois pode provocar discordândia, mas ainda assim, se levar a pensar, é válido:
Sobre o atual contexto social:
Somos levados sim pelo que a mídia e a opinião comum dita como correto. Parece que opor-se ao que todos pensam é sinônimo de ignorância, ou até, em alguns casos, de preconceito.
Há anos, uma mulher casar-se virgem era nobre. Hoje se uma garota(o) fala isso, é retardada(o).
Antes adultério era crime, de tão sério que era considerado. Hoje não tem problema ter um caso por fora, pode até "esquentar" a relação matrimonial. Aliás, quem difunde e defende isso com muita propriedade, muitas novelas e séries é a mídia televisa.
O homossexualismo (OLHEM, PENSEM, É O COMPORTAMENTO E NÃO O INDIVÍDUO), era algo também absurdo, depois, como já disseram, passou a ser tolerado, agora quem ousa falar contra é preconceituoso, fundamentalista religioso, fanático...( até parece que nossos órgãos genitais não foram feitos perfeitamente um para o outro- no caso dos héteros- e a perfeição é divina, mas ignoram até nossa natureza)
Ser orientado por valores morais éticos e retos já não faz tanto sucesso, se precisar contar uma mentirinha, não tem problema; uma piadinha safadinha para a classe... é pra fixar a matéria (mas tem pessoas sérias na sala- mas como os valores estão invertidos, só falta falar: os incomodados que se retirem).
Talvez, só talvez, nossa "evoluída" sociedade esteja no atual cenário de calamidade por ignorar princípios como os mencioados aqui!
Pensar em concluir o curso de direito para tentar amenizar as desigualdades na nação? Deixa pra outro herói. Mas, advogar em favor da justiça? Ainda que meu cliente seja safado e, de fato, criminoso, vou lutar só para que não haja exagero na aplicação da lei e defendê-lo dentro da retidão: nada disso... o que vale é usar todos os mecanismos para livrá-lo e eu ganhar uma boa soma, ainda que ele seja culpado, exploda-se a lei, se há brecha legal é lá que eu entro.
Crer, assim como Monstesquieu disse, " a lei que, imprimindo em nós a ideia de um criador, nos leva em sua direção, é a primeira das leis naturais por sua importância..", também não é algo louvável hoje, isso porque o sistema não aceita leis, regras para conduta, e pensar na existência de Deus como Senhor sobre os homens implica em pensar que ele estabeleceu leis sob as quais devemos nos submeter. Contudo, o que vale hoje é o hedonismo (fazer o que dá prazer), agrade a Deus ou não, contrarie a natureza, as pessoas, ou não, afinal, EU sou o centro.
Um aluno de direito PENSAR assim, e ver o mundo por um prisma teísta? Não deve também ser muito boa ideia; mas quem disse que os grandes pensadores de todas as épocas pensavam como a maioria (ah, não penso que sou ou serei um). Aliás, nem todos pensavam, a diferença é que os poucos que pensaram fizeram a diferença. Não mudou muita coisa para os dias de hoje...poucos pensam, e a massa a cada dia é mais fácil de ser manobrada.
"Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz"
Postado por João Paulo Mendes
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