sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Por que não uso minissaia?

Por que não uso minissaia?
Por que não uso minissaia?
Moda 6 de novembro de 2015
Há algum tempo me vi tentando convencer uma pessoa de que não convinha usar decotes, saias curtas e nem calças muito justas em um evento corporativo. Passei algum tempo argumentando que, embora provavelmente ninguém seria expulsa por causa da roupa, a imagem sofreria prejuízo pela exposição do corpo.
Foi conversa com explicações teóricas e conceituais, respondendo a muitos “mas”, declarações de “absurdo” e “preconceito”, e ainda acusações de “machismo no mundo profissional”. Oi?
Fiquei pensando como e quando se constrói o bom senso no ser humano, e como são formulados os conceitos de “pode – não pode”. Será que é possível convencer? Será que é preciso convencer?
Se você também acha que não tem nada demais em expor seu corpo, que isso é intriga da oposição feia e gorda que não tem o que mostrar, que isso é preocupação de crente, ou “que o que é bonito é para mostrar”, eu quero te perguntar uma coisa. Eu sei porquê não uso, mas você pode dizer por que e para que usa?
Na conversa eu disse os meus motivos para o não, mas, finalmente entendi que o uso de roupas consideradas inapropriadas – porque expõem o corpo – está longe de ser um problema cultural, social ou mesmo religioso. Até porque esses conceitos mudam de tempos em tempos, e de lugar para lugar. Acredite! Há lugares em que o braço é considerado sexy!
Penso que a escolha de roupas que “valorizam” o corpo tem a ver com autoestima e também com o que se entende por beleza. Se você acha que o que você tem de mais atrativo são as formas do seu corpo e quer ser aceita, provavelmente, você vai expor para atrair aprovação, ou aquilo que entende por aprovação. Digo isso porque muitos olhares que você recebe não são de aprovação, e nem queira ouvir o que as pessoas pensam… #ficadica
Será que esses sentimentos mudam? Se for para te colocar para pensar, como fiz na conversa, eis alguns dos meus muitos motivos.
Porque sou cristã – Essa é uma das razões. Acredito no que a Bíblia orienta sobre a modéstia no vestuário e sobre o que Deus espera de mim como mulher. Porém, esse não é o principal motivo, porque acho que o bom senso no vestuário vai além da doutrina ou religião, afinal, não há um texto que diga o modelo, o tecido, o caimento ou comprimento de uma peça de roupa. Se eu for te mostrar um “Assim diz o Senhor” falarei sobre modéstia, e aí a interpretação para esta palavra depende de sua visão de mundo e de Deus. Para mim está claro. Vá a Bíblia e deixe Deus falar com você.
Porque sou casada – Esse é um dos argumentos que uso mais recentemente, porque não sou casada há tanto tempo assim. E isso também não tem a ver com meu marido ser ou não “careta”, machista ou não. Tem a ver com o amor e respeito que eu tenho por ele, e como eu quero que ele seja visto: o senhor do meu lar, como Deus o instituiu. “Eu sou dele e ele é meu”, e, se isso é uma verdade, para que incentivar que outros desejem o que é dele? Para mim também está claro que não devo expor meu marido ao ridículo e a comentários maldosos. Entenda que você expõe a liderança do seu esposo ao desfilar por aí atraindo olhares de pecado para o que é só dele.
Porque sou mais que uma forma – Esse é o fator que completa o meu triângulo de motivos. Quero que as pessoas enxerguem mais que pernas (canelas ou coxas) saradas, mais que bumbum, mais que seios firmes, mais que barriga zerada, ou sei lá o quê. Quero que me conheçam e lembrem de mim como uma mulher integral, com emoções, talentos e condições de ser aquela que Deus quer e que meu marido deseja.
Espero que você tenha compreendido estes principais motivos que reúnem o que todas devemos ser: mulheres que amam a Deus, a si mesmas e abençoam a família.

[por Francis Matos]

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