Capítulo I
No dia 22/02 um Sábado tranquilo e normal, eu estava particularmente feliz fazendo as compras de supermercado, quando comecei a sentir uma dor no meu pé esquerdo, mas como sentir dor nos pés já é uma coisa corriqueira, tentei ignorar.. Fui ao salão que já havia agendado no meio da semana e enquanto fazia as unhas pedi p manicure não mexer muito no meu pé esquerdo porque ele estava dolorido. Ela muito gentil atendeu-me e terminou o trabalho bonito e rápido q está acostumada à fazer.
Voltei p casa satisfeita com as unhas vermelhas da mão e as unhas só c base nos pés (como eu gosto de costume).
Um pouco mais à tardinha, deitei-me c a dor aumentando. Um pouco de calafrio (febre) e achei q era da dor q aumentava, mas ia passar. com o hábito da oração tão presente em minha vida, comecei desde então à pedir ao Senhor Jesus q fizesse aquela dor q apareceu "do nada" parar.
Acordei no dia seguinte c dor, mais dor (palavrinha essa q vou repetir muito - pois só agora realmente conheço o significado dela, muuuuuuuito mais dor. Meu pé parecia aceso, inchado, vermelho, latejando e ardendo como se eu tivesse queimado a parte de cima dele... até o tornozelo.
Era Já o Domingo à noite, 23/02, quando apavorei e pedi minha mãe para me acompanhar ao UPA, pois eu teria uma semana cheia de alunos na auto escola para a banca anterior à semana do carnaval.
Fomos andando até um ponto de Táxi, com muito esforço e lentidão. Dor, dor e mais dor. Cheguei no UPA apesar de mais ou menos cheio fui atendida pela doutora q já me medicou e deu logo o atestado p 5 dias, pois o diagnóstico era: Erisipela. Já tinha ouvido o nome quando era criança, mas não a conhecia. Amados, antibióticos, analgésicos, anti inflamatórios e furos nas veias e no traseiro. Lágrimas e gemidos se tornaram o meu respirar. Orações e mais orações pra aplacar minha angústia, queria suportar c a fé o insuportável... Ouvi muito a palavra amputar e me neguei - repreendi vorazmente cada sussurro dessa palavra. O meu pé mudou de cor, vermelho feio p azul horrível e passei uma semana TeRríVEl! Do quarto ao banheiro era só virar a porta p entrar na outra, mas parecia uma distância inimaginável, e a hora do banho se tornou a pior de todas. Porque a recomendação é perna p o alto, sobre almofadas e repouso absoluto, entendi logo porque. Quando ficava de pé e o sangue fazia seu trajeto natural pelo meu pé era de urrar de dor!!! Uma dor q eu jamais ouvira falar. Parecia que alguém enfiava uma colher na minha ferida e remexia sadicamente. As minhas palavras eram apenas todos os nomes de Deus q os meu anos de conversão ao Evangelho me ensinaram... Dor q traspassava, lancinante.
Então resolvo p minha alunamiga Angel(q agora sei porque esse é mesmo o nome dela), desesperada pergunto se ela estava na cidade ou viajando, poi é Véspera de carnaval e Glórias à Deus, como ela também é irmã em Cristo, só q da lª Batista, e eu da Batista Ebenézer, também não viaja no carnaval. Disse p ela q estava tomando uns remédios mas não aguentava a dor e se eles não fizessem efeito se ela me levaria ao UPA... Ela prontamente disse q não esperássemos, fossemos logo; Louvado seja Deus por esse casal, Angel e Sérgio tomaram minha causa p si. E eu vi a providência de Deus, já que eu acredito de toda minha alma q se não for a vontade DELE, é a permissão DELE, portanto tudo está no controle DELE.
6ª Feira à noite e vamos ao UPA novamente - a Dra. muito gentil tentou fazer o q pôde, chamou o colega p ver a situação do meu pé e o meu estado, porque eu já não parava mais de chorar. Orava, profetizava, clamava e me derramava na presença de qualquer um - porque a dor dessa doença não tem limites. E uma bolhinha pequenininha começou a aparecer na linha do tornozelo, em cima do meu pé. o pé já não estava vermelho, tinha tons assustadores de azul,roxo e preto. E a ardência me fazia arrepiar, a dor era tanta q gemer não ajudava em nada a vontade era de gritar. Mais injeção na veia... mais remédio, mais dor, mais clamor, mais oração... mais fé, mais dor, mais todos os nomes de Deus. (E ELE ESTAVA LÁ, AO MEU LADO TODO O TEMPO).
continua...
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