sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
O amor fracassa.
Fracassa quando um fala e o outro não entende e quando vai repetir o que disse, acaba dizendo o contrário do que tinha dito antes, mas não pode assumir.
Fracassa quando, na tentativa de se fazer entender, as palavras só encontram força para sair por gritos, num tom grosseiro.
O amor fracassa quando um, para ser fiel ao que deseja, acaba por magoar o outro.
Fracassa quando, mesmo querendo ser enorme para o outro, nos apequenamos -
e fracassa quando a tentativa de fazer as pazes é unilateral.
O amor fracassa quando a piada repetida começa a irritar, quando o tempo de um não é o tempo do outro e fracassa quando um pensa demasiadamente diferente do outro.
O amor fracassa quando nenhum dos dois quer levantar no domingo de manhã para fazer café, quando a pilha de roupas só aumenta e quando a quantidade de sal que um gosta na pipoca é muito diferente da do outro.
O amor fracassa quando os beijos de língua se tornam escassos, quando a rotina atropela, quando a preguiça de dizer e não ser entendido nos encapsula no silêncio.
O amor também fracassa quando depois de uma briga, um dá boa noite forçado para o outro, só pra não dormir brigado - e fracassa quando, por força do hábito, ainda que brigados, faz com que os corpos se busquem no meio da noite.
O amor também é fracasso quando um deixa aparecer um pedaço seu que o outro não conhecia e quando o outro se deixa surpreender pelo um. O amor também fracassa quando um se lembra de uma coisa que os dois viveram juntos, mas que o outro não lembra. E fracassa quando a gente percebe que entendeu o que o outro disse ou o que o outro calou, ao próprio modo - e percebe que o nosso modo é só nosso, e que o do outro é outro. O amor fracassa quando um faz textão pro outro justamente no estilo que sabe que o outro não gosta. O amor não sabe fazer outra coisa, a não ser fracassar, porque o amor é isso o que a gente vive e atravessa a carne e não aquilo que a gente pensa que queria viver.
O amor fracassa até quando, na tentativa de fazer dois virarem um, acaba por fazer três.
Ana Suy
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Irmãs que a vida te traz
Conselho de uma mãe idosa à uma jovem.
Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações das pessoas adultas, a mãe disse o seguinte à sua filha:
"Nunca esqueça suas "Irmãs! " Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame seu marido, dos filhos, ou dos netos que porventura venha a ter, você sempre precisará de suas "Irmãs“.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com elas; faça coisas com elas; telefone para elas, convide para um café, um passeio, um lanche à tarde, uma ida ao shopping, uma conversa franca, uns minutos de oração...
A jovem sorriu e pensou: "A memória da mamãe não está boa, eu não tenho irmãs!"
E a mãe continuou;
Lembre-se que 'Irmãs' significa todas as mulheres; suas amigas, filhas, irmãs em Cristo, vizinhas e também todas as demais parentes. Você precisará de outras mulheres.
Que estranho conselho! Pensou a jovem.
Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulta. Com certeza meu marido e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ela obedeceu à mãe. Manteve contato com suas Irmãs e anualmente aumentava o número de amigas.
Na medida em que os anos se passavam, ela foi compreendendo que sua mãe sabia do que falava. Na medida em que o tempo passa, a natureza realiza mudanças e mistérios sobre uma mulher. "Irmãs" são baluartes em nossa vida.
Em 50 anos, eis o que aprendi:
O tempo passa... A vida acontece... A distância separa...
As crianças crescem...
Os empregos vêem e vão ...
O amor fica mais fraco ou vai embora...
Os homens não fazem o que deveriam fazer... O coração se rompe...
Os pais morrem... As carreiras terminam...
Mas... as "Irmãs" estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Uma amiga nunca está tão distante, mais do que ao alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor, e sempre aberta a um abraço.
Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações das pessoas adultas, a mãe disse o seguinte à sua filha:
"Nunca esqueça suas "Irmãs! " Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame seu marido, dos filhos, ou dos netos que porventura venha a ter, você sempre precisará de suas "Irmãs“.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com elas; faça coisas com elas; telefone para elas, convide para um café, um passeio, um lanche à tarde, uma ida ao shopping, uma conversa franca, uns minutos de oração...
A jovem sorriu e pensou: "A memória da mamãe não está boa, eu não tenho irmãs!"
E a mãe continuou;
Lembre-se que 'Irmãs' significa todas as mulheres; suas amigas, filhas, irmãs em Cristo, vizinhas e também todas as demais parentes. Você precisará de outras mulheres.
Que estranho conselho! Pensou a jovem.
Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulta. Com certeza meu marido e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ela obedeceu à mãe. Manteve contato com suas Irmãs e anualmente aumentava o número de amigas.
Na medida em que os anos se passavam, ela foi compreendendo que sua mãe sabia do que falava. Na medida em que o tempo passa, a natureza realiza mudanças e mistérios sobre uma mulher. "Irmãs" são baluartes em nossa vida.
Em 50 anos, eis o que aprendi:
O tempo passa... A vida acontece... A distância separa...
As crianças crescem...
Os empregos vêem e vão ...
O amor fica mais fraco ou vai embora...
Os homens não fazem o que deveriam fazer... O coração se rompe...
Os pais morrem... As carreiras terminam...
Mas... as "Irmãs" estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Uma amiga nunca está tão distante, mais do que ao alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor, e sempre aberta a um abraço.
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