domingo, 26 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
Por que as pessoas gritam???
Por que as pessoas gritam?
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador. - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: - Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta” Gandhiunidarma
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador. - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: - Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta” Gandhiunidarma
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Não Existe Dia Ruim...
"Não existe dia ruim. Sempre há chance do dia ser feliz. Mesmo que seja tarde. Mesmo que seja de madrugada. Uma gentileza salva o dia.
Um bife milanesa salva o dia.
Uma gola branca e engomada salva o dia.
Uma emoção involuntária salva o dia.
Nunca o dia está inteiramente perdido.
Não devemos acreditar que uma tristeza chama a outra, que se algo acontece de errado tudo então vai dar errado.
Lei de Murphy não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
Confio no improviso, na casualidade, no movimento das cortinas na janela. Até o último minuto antes da meia-noite, você pode resgatar o contentamento.
É uma gargalhada do filho diante da papinha, transformando a cadeira num imenso prato.
É algum amigo telefonando para confessar saudade.
É sua mulher procurando beijar a orelha mandando sinais de seu desejo.
É o barulho da chuva na calha, é o estardalhaço do sol na varanda.
É encontrar - iniciando na tevê - um filme que adora e já assistiu cinco vezes.
É oferecer colo ao seu gato.
É planejar uma viagem de férias. É terminar um livro que abandonou pela metade.
É ouvir sua coleção de LPs da adolescência.
É comprar uma calça jeans em promoção.
É adormecer no sofá e receber a coberta silenciosa de sua companhia.
É a possibilidade feminina de passar um batom e pintar as unhas.
É possibilidade masculina de devolver a bola quando ela sobe a cerca num jogo de crianças.
A felicidade é pobre. A felicidade precisa de apenas um abraço bem feito.
Sigo esperançoso.
Não coleciono tragédias.
Sofro e apago.
Sofro e mudo de assunto, abro espaço para palavras novas, para lembranças novas.
Vejo o esforço da abelha tentando sair do vidro, e não sou melhor do que ela.
Vejo o esforço da formiga carregando uma casca de laranja, e não sou melhor do que ela.
Viver é esforço e nos traz a paz de sonhar – querer não fazer nada é que cansa.
Não existe dia que não ganhe conserto. Não existe dia morto, dia de todo inútil.
Não desista da alegria somente porque ela se atrasou. Pode ter recebido esporro do chefe, ainda assim a hora está aberta.
Comer um picolé de limão é capaz de restituir sua infância.
Não encerre o expediente com o escuro do céu.
Pode não ter grana para pagar as contas e ter que escolher o que é menos importante para adiar, ainda assim é possível se divertir com o cachorro carregando seu chinelo para o quarto.
Quando acordo com o pé esquerdo, sou canhoto.
Não existe dia derrotado."
Fabrício Carpinejar
Um bife milanesa salva o dia.
Uma gola branca e engomada salva o dia.
Uma emoção involuntária salva o dia.
Nunca o dia está inteiramente perdido.
Não devemos acreditar que uma tristeza chama a outra, que se algo acontece de errado tudo então vai dar errado.
Lei de Murphy não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
Confio no improviso, na casualidade, no movimento das cortinas na janela. Até o último minuto antes da meia-noite, você pode resgatar o contentamento.
É uma gargalhada do filho diante da papinha, transformando a cadeira num imenso prato.
É algum amigo telefonando para confessar saudade.
É sua mulher procurando beijar a orelha mandando sinais de seu desejo.
É o barulho da chuva na calha, é o estardalhaço do sol na varanda.
É encontrar - iniciando na tevê - um filme que adora e já assistiu cinco vezes.
É oferecer colo ao seu gato.
É planejar uma viagem de férias. É terminar um livro que abandonou pela metade.
É ouvir sua coleção de LPs da adolescência.
É comprar uma calça jeans em promoção.
É adormecer no sofá e receber a coberta silenciosa de sua companhia.
É a possibilidade feminina de passar um batom e pintar as unhas.
É possibilidade masculina de devolver a bola quando ela sobe a cerca num jogo de crianças.
A felicidade é pobre. A felicidade precisa de apenas um abraço bem feito.
Sigo esperançoso.
Não coleciono tragédias.
Sofro e apago.
Sofro e mudo de assunto, abro espaço para palavras novas, para lembranças novas.
Vejo o esforço da abelha tentando sair do vidro, e não sou melhor do que ela.
Vejo o esforço da formiga carregando uma casca de laranja, e não sou melhor do que ela.
Viver é esforço e nos traz a paz de sonhar – querer não fazer nada é que cansa.
Não existe dia que não ganhe conserto. Não existe dia morto, dia de todo inútil.
Não desista da alegria somente porque ela se atrasou. Pode ter recebido esporro do chefe, ainda assim a hora está aberta.
Comer um picolé de limão é capaz de restituir sua infância.
Não encerre o expediente com o escuro do céu.
Pode não ter grana para pagar as contas e ter que escolher o que é menos importante para adiar, ainda assim é possível se divertir com o cachorro carregando seu chinelo para o quarto.
Quando acordo com o pé esquerdo, sou canhoto.
Não existe dia derrotado."
Fabrício Carpinejar
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